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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Jovino Lobaz canta e encanta em Ji-Paraná


O musico vilhenense Jovino Lobaz fez um show para um uma plateia seleta em Ji-Paraná, na noite do dia 25/07. O evento foi uma degustação de vinhos para os alunos do curso de italiano do IHPEC, e Jovino foi convidado a apresentar músicas de sua autoria, dentre outras.

Em seu show, Jovino estreou o uso de um instrumento pouco conhecido, o ukulele, de origem Havaiana, e também tocou violão. Apesar do público restrito e não dispor de recursos tecnológicos, como caixas de som e microfone, o artista vilhenense agradou em cheio o público e já recebeu convite para show na cidade de Ji-Paraná, o “Coração de Rondônia”. 


Apesar de tocar em shows há 20 anos em Vilhena, Jovino está compondo e cantando suas próprias músicas. Com isso se tornou a grande revelação do momento no Conesul. Com 25 composições, o artista está ensaiando sua banda e prepara um mega show ainda para o final do ano.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Poeta vilhenense lança “Encantatóra”

Braz: meio século de arte

O livro “Encantatória”, do poeta e ativista cultural Bràz Dy Vinnuh será apresentado para Vilhena no dia 07 de agosto, próxima terça-feira, na livraria Café & Letras, na galeria Mirage. Vilhena é a segunda cidade onde o livro é lançado – a primeira foi Aracajú/SE, de onde ele me enviou este exemplar.
O livro é uma coletânea de 50 poemas do autor, em alusão aos seus 50 anos de vida. Braz atua como ativista cultural nas artes cênicas, escrevendo, dirigindo e interpretando, e artesão e ambientalista. Sua vida é inteiramente dedicada a sua missão. Cosmopolita, Braz percorre o Brasil e outros países da América do Sul fazendo o que gosta e acredita.

O livro já foi lançado em Aracajú/SE,
de onde ele me enviou este exemplar.

Para início de conversa:
“Meio século de história, metade de um ciclo de vida que ninguém se prepara para chegar. Um meio de verdades, nunca de mentiras. Meios de se ganhar a vida sem se prostituir e sem recaídas... Meio vagabundagens nunca corrompidas. Meio desespero. Entre dores e amores de passagem. Passagem é metáfora, meta-se com a tua vida, diria eu em tempos idos. Fazer o que se à poesia é permitido essa licença?” (Braz) 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Aula sobre degustação reúne amantes de vinhos em Ji-Paraná

A primeira degustação de vinhos promovido em Ji-Paraná aconteceu na noite de sábado, 25/07, na chácara do Bosque, da empresária Claudete Schneider Debarba. A cerimônia de degustação foi conduzida pelo Mestre e Doutor Nazareno Guerrini, da Apieron de Campinas/SP.
Participaram do rito 25 pessoas, dentre elas 16 alunos do curso intensivo de conversação de língua italiana, promovido pelo Instituto Haverroth (IHPEC) e ministrado por Guerrini. Durante a degustação os alunos tiveram a oportunidade de conhecer e identificar vinhos finos, como o Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Carménère, Chardonnay – nacionais, chilenos e argentinos.
Além da degustação e das aulas de conversação, os participantes vão fundar, nesta semana, o Circolo Italiano de Ji-Paraná. Com a vinda de Guerrini, a cidade vai ganhar, ainda, uma representação da Câmara Ítalo-brasileira de Comércio.
Esse é o primeiro passo para se abrir uma porta entre Ji-Paraná e a Itália, via Consulado Italiano de São Paulo. “Esse é um caminho de mão dupla, onde podemos usufruir de intercâmbios culturais, criarmos oportunidades de negócios e possibilitarmos, com isso, um maior desenvolvimento cultural e econômico para a região”. Afirma Guerrini. 


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Escola do IHPEC está pronta e os cursos começam em agosto, em Ji-Paraná



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terça-feira, 21 de julho de 2015

Babel e a língua universal

(Crônica publicada em 2007, na terceira edição do jornal "La Carta")
Dejanir Haverroth

Aquela noite foi histórica. Era um Domingo e reuniram-se no Restaurante Mariza, para jantar e chiacchierare, algumas pessoas ilustres presentes II Congresso de Professores de Italiano da Amazônia, em Vilhena.
Nazareno Guerrini era o anfitrião e, como um apaixonado por línguas, convidou diversas pessoas que dominavam outros idiomas. Ricardo (Animale) levou seu Mohamed Hussein (in memoriam), um cientista egípcio que viveu em Vilhena e falava árabe, francês, inglês, alemão e mais meia-dúzia de línguas estrangeiras; Cássia trouxe um dicionário de guarani e um cacique Nambikuara; Mary Labajos trouxe o tio Polico, um peruano bilíngue (fala espanhol e portunhol);  Jovino e Ângela tentavam arranhar um inglês que só fluiu depois da quinta taça de vinho tinto seco, mesmo assim ninguém entendia nada – até agora acho que els falavam alemão. Raquel estava perdida. Nem mesmo conseguia engatar uma conversa – naquelas alturas, ninguém mais queira falar português. Ivone e Gabriel falavam italiano.
Nazzareno falava com todos ao mesmo tempo, mas engatou um papo legal com Cássia e o cacique. Ele é apaixonado por língua indígena. Não havia outras pessoas no ambiente além dos convidados de Nazareno. O restaurante parecia uma torre de Babel. Todos falavam ao mesmo tempo enquanto esperavam a comida.
Eu cheguei mais tarde, já na hora em que era servido o jantar. Naquela noite eu estava responsável por levar uma encomenda especial para um dos visitantes mais ilustres do encontro. Estacionei a cheirosa (apelido da velha Parati empoeirada) do outro lado da rua, acompanhado com a “encomenda” atravessei a rua sem problemas – o trânsito parou. Todos olhavam a bela mulata de 1,75 de altura, cintura fina quadril e busto perfeitos, cabelos alisados e longos, boca larga e olhos grandes.
Entramos juntos no restaurante e os olhares se voltaram como em câmara lenta. Não se ouvia nenhuma voz por longos segundos, até que chegássemos à mesa. Apresentei Edileuza a todos, e ela se limitou a um sorriso, expondo sua arcada dentária que a faz magnética. Apenas a música de fundo tocava enquanto alguns ainda olhavam, boquiabertos, a mulata sentar-se, bem posicionada, à mesa.

A torre de Babel havia sido desfeita e todos pareciam entender-se, mesmo no silêncio. O jantar foi servido e, em seguida, Edileuza saiu muito bem acompanhada, sem ter trocado uma só palavras enquanto esteve ali. Tem coisas que mesmo nunca ditas, todos entendem.

"La Carta" foi um jornal criado por mim, com a participação de Jovino Lobaz, em São Paulo em 2004, por ocasião de um curso de aggiornamento para professores de língua italiana. 

O chá do cipó

(Crônica publicada em 2006, no jornal "Folha Fupespiana", da Fupesp)

Dejanir Haverroth 
Era uma tarde chuvosa de sexta-feira, 20 de janeiro (2006), quando saímos todos, rumo a Pimenteiras do Oeste. Durante a viagem o Professor Nazareno, conhecedor da Amazônia, falava de um chá milagroso, que transformava a alma da gente pelas florestas e rios, e dava, a quem o tomava, poder de descobrir segredos que nem a ciência imagina.
O chá é comum na Amazônia, e pode ser encontrado em qualquer comunidade ou tribo indígena, e só pessoas privilegiadas podem beber e “viajar”. Dependendo da capacidade de cada um, o chá pode levar a um passado muito distante, a outras vidas.
Ficamos curiosos com as histórias do professor e perguntamos se ele sabia como o chá era feito. Ele disse tratar-se de um cipó comum na região, chamado Mariri. Todos queriam provar o tal chá, mas não conseguíamos chegar a tempo, e o ritual só se repetia na outra sexta-feira. Não aguentei a curiosidade e fui atrás do tal cipó na mata. Pela descrição do professor, pensei ter encontrado a planta. Cortei alguns metros do vegetal, coloquei nas costas e parti para o alojamento. Disfarçadamente preparei um pouco de chá bem forte e mandei para dentro. Escondi-me de todos e fiquei em silêncio, esperando a tal ‘’viagem’’.
Nazareno havia dito que demorava cerca de meia hora para o chá começar a fazer efeito. Ele estava certo. Meia hora depois eu comecei uma série de viagens que demorariam pelo menos 12 horas para terminar. Conheci todos os cantos das florestas próximas, mananciais de água, bananais ou qualquer moita que tivesse por perto. Foi o maior piriri da minha vida. Quando acabou o papel higiênico, descobri até algumas funções que podem ter as ervas da floresta.

Disfarcei para que ninguém percebesse a minha humilhante situação, e procurei descobrir o que deu errado com o meu chá. Perguntei ao professor se o chá poderia causar outros efeitos, se não o alucinógeno, e ele explicou: existe outro cipó na mata, que se assemelha ao Mariri, mas trata-se de potente purgante, e só os ritualistas experientes sabem distingui-los. Essa foi a maior lição que aprendi com a natureza na Amazônia. 

O "Folha Fupespiana" foi um jornal criado por mim em 2006, por ocasião da vinda dos alunos da Universidade de Paulínea à Rondônia, em um intercâmbio. 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Primeiro resultado das aulas de italiano

Me empolguei um pouco e fiz essa tradução rápida da musica do Fagner "Somos todos índios"



terça-feira, 14 de julho de 2015

Recepção ao professor Nazareno Guerrini em Ji-Paraná Rondônia


Nazareno cumpre agenda em Rondônia até o dia 02/08, através de uma parceria entre a Apieron/Campinas e o Instituto Haverroth (IHPEC). Na ocasião serão feitas várias parcerias entre essas entidades, Câmara de Comércio Italo Brasileira, Apieron/Campinas e criado o Circolo Italiano de Ji-Paraná.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Notícia boa para os amigos do Nazareno Guerrini!!!!

(Amigos do Nazareno, marquem os nomes que lembrarem, para divulgarmos)

Atenção amigos do professor Nazareno Guerrini. Tenho uma ótima notícia!
O Nazarenno chega em Rondônia no dia 13, em Porto Velho, e à noite inicia um curso intensivo de italiano em Ji-Paraná. Ele vai ficar em RO até o dia 01/08.
Durante esses dia teremos, entre outras atividades, um churrasco pra os “Amigos do Nazareno” em nossa casa, em Ji-Paraná, ocasião em qua comemoraremos a fundação do Circolo Italiano de Ji-Paraná – data ainda a definir. Todos estão convidados para esse churrasco.
Faremos uma turnê pelas cidades de Cacoal, Pimenta, Vilhena, Colorado e Cerejeiras. Nessa ocasião contamos com os amigos destas cidades para nos receber com festa... rsrsrsrssr
Faremos também uma edição especial do jornal “La Carta”.


Buone notizie !!!!
Attenzione amici dele insegnante, Maestro Nazarenno Guerrini. Ho una grande notizia!
Il Nazarenno arriva in Rondônia il 13, a Porto Velho, e la serata inizia un corso intensivo di italiano a Ji-Parana. Lei rimanerà in RO fino 01/08.
In questi giorni avremo, tra le altre attività, un barbecue per gli "Amici del Nazareno" in casa nostra, a Ji-Parana, occasione in quanto commemora la fondazione del Circolo Italiano Ji-Paraná - data ancora da determinare. Tutti sono invitati a questo barbecue.
Faremo uma guida turística a le città di Cacoal, Pimenta, Vilhena, Colorado e Cerejeiras. In questa occasione aspetiamo che gli amici di queste città noi aspetti com vino e macarrone!!! ... rsrsrsrssr
Faciamo anche una edizione speciale del giornale "La Carta".